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Vanessa Barros Cruz em 19 de Agosto de 2016 às 10:26
Garrett McNamara: “O meu filho apanhou a primeira onda quando tinha 11 meses"

A vida de Garrett McNamara gira em torno do surf. E, de forma natural, acabou por arrastar a família para a sua paixão pelo mar. Além da mulher, Nicole, que o acompanha nas suas viagens e gere a sua agenda, também o filho mais novo, Barrel, de 2 anos, já mostra sinais de poder vir a ser um surfista talentoso.

“Ele apanhou a primeira onda quando tinha 11 meses. Para ele já é completamente instintivo. Já eu tive de trabalhar muito. Posso ser muito parcial mas ele é a criança mais incrível do mundo”, elogiou a estrela do surf mundial, ressalvando: “Mas claro que vou querer que primeiro ele treine muito, até estar pronto. Não vou forçar nada. Não estou a criar expectativas para que ele faça isto, ou aquilo. Quero que ele encontre o seu caminho e que faça o que ama”.

Será difícil, porém, que o seu futuro seja muito longe da água, pois o pequeno Barrel adora tudo o que tem a ver com o mar. Na mais recente vinda a Portugal, a família aproveitou para passear de barco na zona da Arrábida e ficou encantada com os golfinhos.

“Havia-os por todo o lado. Adorei. O Barrel adorou, a Nicole também. Toda a gente gostou”.

Garrett McNamara voltou a Portugal para mais uma edição das Buondi Surf Sessions, que passa por dar aulas de surf a crianças institucionalizadas e adultos com mobilidade reduzida.

“Os portadores de deficiências motoras são muito inspiradores só por terem a coragem de lá ir. Mas costumo criar uma ligação muito forte sobretudo com as crianças de meios desfavorecidos porque, quando era criança, a minha mãe mudou-se para o Havai e não tinha trabalho. E, na altura, o surf não era algo de que pudesses fazer carreira, por isso parecia não ter grande futuro, e não tinha muitas opções. Mas tive que enfrentar os problemas. No momento em que entrava na água, parecia tudo muito mais fácil. Digo sempre a estes miúdos para não desistirem, porque não interessa de onde vêm”, explicou o surfista, que regressou ao Havai para recuperar a cem por cento de uma lesão no ombro, que sofreu no início do ano, numa prova em Mavericks. Quer restabelecer-se para voltar, em outubro, às ondas da Nazaré.

 

“O meu osso recuperou a cem por cento, os meus ligamentos e os tendões estão em perfeitas condições. A nível emocional estou entre 50 e 70 por cento. Mas agora vou voltar a casa e parar um pouco. Depois volto e devo ir primeiro à Figueira, pois as ondas lá são mais brandas e até o Barrel pode treinar. Mas, assim que as ondas na Nazaré explodirem, vou para lá. E aí, ele fica apenas a assistir”, explicou.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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