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Internacional
Redação Lux  com IP em 11 de Setembro de 2010 às 00:19
«11 de Setembro» foi há nove anos
Assinala-se, este sábado, o nono aniversário do dia que marcou para sempre a história dos Estados Unidos, o 11 de Setembro.

O dia em que 19 terroristas, da rede Al-Qaeda, sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros e atiraram dois deles, «literalmente», contra as torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque. Morreram todos os passageiros dos aviões e centenas de pessoas que se encontravam nos edifícios, num plano organizado por Osama Bin Laden.

As duas torres do World Trade Center desmoronaram-se em cerca de duas horas, causando sérios danos nas estruturas dos prédios vizinhos.

O terceiro avião, o voo 77 da American Airlines, foi sequestrado por um grupo de terroristas, 30 minutos depois de descolar do aeroporto de Dulles, Virgínia. Menos de uma hora depois, o avião caiu sobre a ala oeste do Pentágono a uma velocidade de 850 quilómetros por hora destruindo 30 colunas e tirando a vida a 184 pessoas.

O quarto avião caiu num campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois de um grupo de passageiros ter conseguido reaver o controle da aeronave que os terroristas tinham planeado encaminhar para Washington.

Não houve sobreviventes. Morreram, na totalidade, cerca de 2996 pessoas, incluindo os 19 terroristas escrevendo assim uma das páginas mais negras, da história dos Estados Unidos.

Entretanto a coincidência da celebração do fim do Ramadão com o 9º aniversário do 11 de Setembro aumentou a pressão sobre a comunidade muçulmana residente em Nova Iorque.

O refrescar das críticas relativamente ao projeto de construção de uma igreja islâmica, perto do «Ground zero», de Manhattan, colocou os muçulmanos, numa situação delicada obrigando-os a pedir aos seus muita calma.

Segundo a agência EFE, «a crise vivida pelos americanos muçulmanos exige uma resposta exemplar, visível e construtiva que demonstre a nossa adesão aos valores e ética islâmica» dizia nesta semana, em carta, à comunidade, o diretor do conselho de relações americano islâmico (Cair), Nihad Awad.

Awad reconhece ainda os «momentos difíceis» vividos pela comunidade islâmica devido à coincidência da polémica despertada pela igreja islâmica perto do «Ground zero» com o fim do Ramadão, o aniversário de 11 de setembro e os inúmeros exemplos de uma nova «onda anti-islâmica» nos Estados Unidos.

O mês de jejum muçulmano, que varia anualmente consoante o calendário lunar, termina com o Eid ul-Fitr, uma das maiores festividades do Islão.

Nos EUA, essa celebração - que às vezes varia entre países - irá ocorrer esta sexta-feira e as comemorações vão coincidir com as cerimónias de homenagem às vítimas dos atentados. Uma coincidência delicada!

Recorde o dia trágico do 11 de Setembro nos vídeos, abaixo:



Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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