Breivik, que está a julgado em Oslo pelos atentados de 22 de julho de 2011, nos quais morreram 77 pessoas, mantém correspondência com seguidores e simpatizantes políticos do mundo inteiro, avança a agência EFE.
«Tratam-se de cartas com inequívocas declarações de apoio com os mesmos pontos de vista políticos do observado. São cúmplices políticos, usam a mesma linguagem e terminologia que ele», regista o psiquiatra Terje Tørrissen no segundo estudo mental feito de Breivik.
No relatório, Tørrissen diz ainda que alguns dos simpatizantes de Breivik dizem sentir-se inspirados pelo extremista.
A penitenciária de Ila, onde Breivik está preso há nove meses, confirmaram que o «mosntro de Oslo» recebe muitas cartas diariamente.
Breivik diz que mantém contato com seguidores de mais de vinte países e que o volume de cartas é tão grande que não consegue ler e responder a todas.
No decorrer do julgamento, Breivik tem feito declarações chocantes nomeadamente que agiu «em defesa pessoal» e que os seus atentados «foram os mais espetaculares desde a II Guerra Mundial».