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Internacional
Grávida paquistanesa apedrejada até à morte pela família
Mulher grávida apedrejada pela família não resistiu(REUTERS)
Redação Lux em 28 de Maio de 2014 às 11:51
«Matei a minha filha porque ela insultou a família ao casar-se sem o nosso consentimento e não me arrependo de tê-lo feito», disse o pai de Farzana Parveen depois de matar a filha grávida de três meses, à pedrada, esta etrça-feira, dia 27 de maio, em frente a um tribunal no Paquistão.

O caso da jovem Farzana Parveen relatado pela Associated Press está a chocar o mundo. A jovem tinha 25 anos, estava grávida de três meses e foi apedrejada por duas dezenas de pessoas da sua própria família, incluindo pais e irmãos, à luz do dia, publicamente, em Lahore.

Farzana Parveen foi apedrejada até à morte porque casou-se, por amor, com um homem que não fora o escolhido pela família.

A família denunciou o namorado por crime de rapto e matou a jovem por ter «atentado contra a honra».

Este caso vem juntar-se a outro caso chocante denunciado pela Amnistia Internacional, de uma grávida sudanesa condenada à morte que teve ontem o filho na prisão.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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