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Internacional
Investigação admite que Maddie tanto pode estar viva como morta
Divulgado retrato atualizado de Maddie (EPA/HO)
Redação Lux em 25 de Abril de 2012 às 15:28
A polícia britânica que está a rever todas as pistas relacionadas com o desaparecimento de Madeleine McCann admite, de igual forma, as hipóteses de a criança estar viva ou morta, afirmou hoje o detetive responsável.

«As duas hipóteses, viva ou lamentavelmente morta, estão ao mesmo nível», disse hoje à agência Lusa em Londres Andy Redwood, que coordena os esforços da Scotland Yard na investigação do caso.

A Scotland Yard tem uma equipa de 37 pessoas a analisar todas as informações relacionadas com o caso recolhidas pelas polícias de Portugal e do Reino Unido e também pelos detetives privados contratados pelos pais de Madeleine.

Porém, reafirmou que existem fortes probabilidades de que a criança, então com três anos, tenha sido «levada de forma criminosa por uma pessoa sem consentimento».

Um dos «procedimentos que estamos a fazer é analisar a ordem cronológica dos acontecimentos e estou convicto que, segundo a nossa observação cuidadosa, houve oportunidades para Madeleine ter sido raptada e é a nossa opinião que foi isso que aconteceu», salientou.

É com base nesta possibilidade que a polícia britânica divulgou hoje um retrato de como Madeleine seria agora, feito por um especialista forense e aprovado pela família.

Esta imagem, associada ao facto de o quinto aniversário do desaparecimento ser a 03 de maio e do aniversário de Madeleine, que faria nove anos, a 12 de maio, sustentam um novo apelo público para informações sobre o caso.

Em particular, os polícias querem falar com os turistas que passaram férias no complexo turístico da Praia da Luz onde tudo se passou e que nunca tenham prestado depoimento.

Redwood garante terem já encontrado 195 «novas oportunidades de investigação» da análise de 25 por cento das cerca de 40 mil pistas que reuniram e que existe um bom espírito de colaboração com a Polícia Judiciária.

«Os colegas com quem estou a trabalhar no Porto são detetives altamente profissionais, empenhados e experientes, o que é ótimo para trabalharmos juntos em colaboração», comentou.

Por outro lado, o facto de os agentes nomeados para a equipa de revisão formada em Portugal nunca terem estado envolvidos neste caso «permitiu que ambos os lados chegaram com uma mente completamente aberta».

A criança desapareceu a 03 de maio de 2007, quando estava num empreendimento turístico na Praia da Luz, no Algarve, com os seus pais, Kate e Gerry McCann.

Desde então, as autoridades portuguesas e britânicas têm tentado encontrar a criança mas sem qualquer sucesso.

Lusa
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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