Hugh Jackman e Deborra-Lee Furness têm um dos casamentos mais longos da história de Hollywood e o ator, de 49 anos, não se poupa a declarações de amor públicas à mulher de 62.
Prova disso, é a mais recente mensagem que o ator fez questão de deixar nas redes sociais, no dia em que comemorou 22 anos ao lado da mulher:
”Acredito que, na vida, precisamos de ver e ser verdadeiramente vistos pelas pessoas mais importantes das nossas vidas. Deb, desde o primeiro dia, nós tivemos isso. 22 anos depois... fica ainda mais profundo. Tu e os nossos filhos são o maior presente que já recebi. Amo-te.”
A história de amor do casal de atores começou quando, Hugh, então com 20 anos, foi convidado para o seu primeiro papel em televisão, na série “Correlli”. Deborra, 13 anos mais velha, era a atriz com quem ia contracenar. Ao programa “The Jess Cagle Interview”, o ator recorda esse tempo:
“A Deb era uma estrela. Um dia fui de boleia no mesmo carro que ela. A Deb estava à frente, quando entrei, tirou os óculos escuros, olhou para mim, no banco de trás e disse: ‘Olá, sou a Deborra, prazer em conhecer-te.’ Percebi logo que gostava dela”, diz Jackman, que confessa que só seis semanas depois ganhou coragem para dizer o que sentia: “Éramos os melhores amigos, mas percebi que estava apaixonado por ela. Um dia convidei-a para jantar, juntamente com um grupo de amigos e declarei-me. Ela disse que sentia o mesmo. Nunca, num milhão de anos, pensei que fosse recíproco.”
A paixão pela mulher é, segundo Jackman, cada vez maior. Na mesma entrevista, o ator confessou:
“Um dos pontos fulcrais na minha carreira, que começou tarde, é que já estava com a Deb, já éramos uma equipa, e estávamos loucamente apaixonados, antes do meu sucesso. Mesmo em eventos como os Óscares, entro, coloco a minha mão no peito e procuro sempre a Deb na plateia. Não deixo ninguém entrar no meu camarim até ela estar lá, porque ela é o meu alicerce, o meu rochedo, o alicerce da nossa família, é tudo na minha vida.”
Jackman afirma que, acima de tudo, a prioridade de ambos são os filhos, Oscar, de 17 anos, e Ava, de 12.
“Foi difícil para nós. Passámos por tratamentos de fertilidade e alguns abortos. Foi muito complicado para a Deb. Decidimos adotar crianças multirraciais. Digo sempre aos meus filhos: ‘Não interessa a orientação sexual, a altura, se o cabelo é liso ou encaracolado, ou a raça. O que nos define como seres humanos está muito para lá disso. É importante que se sintam respeitados, que os tratem bem e que não se deixem levar por abusos de poder.”