O arquiteto japonês Arata Isozaki, de 87 anos, é o vencedor de 2019 do prêmio Pritzker, o mais importante prémio da área.
"Quando eu tinha idade suficiente para começar a entender o mundo, minha cidade natal foi incendiada. Do outro lado da costa, a bomba atómica foi lançada em Hiroshima, então eu cresci perto do ponto zero. Não havia arquitetura, nem edifícios e nem mesmo uma cidade. Apenas quartéis e abrigos me cercavam. Então, minha primeira experiência em arquitetura foi o vazio da arquitetura, e comecei a considerar como as pessoas poderiam reconstruir suas casas e cidades", explica na biografia divulgada pelo prémio Pritzker 2019.
O arquiteto é conhecido por obras como a Sala de Concertos de Quioto, no Japão, o Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, nos Estados Unidos, e o Museu Casa do Homem, em Corunha, na Espanha.