«Vi o meu marido dar duas bofetadas com a mão aberta a Josef Brunlehner, e dizer-lhe que uma era pela música e outra pela luz», afirmou a Princesa, de 55 anos, na sala de audiências.
A presença de Carolina, que usou um vestido discreto, casaco comprido castanho claro e calças pretas, foi rodeada de rigorosas medidas de segurança, por comum acordo entre as autoridades alemãs e a Embaixada do Mónaco neste país.
A Embaixada exigiu, por exemplo, que os jornalistas presentes na sala mantivessem uma distância de pelo menos três metros em relação à princesa, que já tinha sido citada a depor pelo Tribunal em Outubro, mas se recusou a comparecer.
O que está em causa no julgamento é uma alegada agressão de August Ernst von Hannover, há 10 anos, ao hoteleiro Josef Brunlehner, na ilha de férias de Lamu, no Quénia.
O nobre alega que se sentiu incomodado com a música alta de uma discoteca próxima e deu duas bofetadas ao empresário, mas este garante que levou vários murros e teve de ser hospitalizado.
August Ernst von Hannover já tinha sido condenado em 2004 por graves ofensas corporais, no Tribunal de Hannover, que partiu do princípio de que o marido de Carolina terá usado um objecto para a agressão.
A sentença chegou a transitar em julgado, mas o processo foi entretanto reaberto, depois de a princesa monegasca ter confirmado, em Agosto de 2008, a versão do marido sobre o incidente.
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