A passagem do ciclone Idai pelo centro de Moçambique e particularmente na cidade da Beira, Maláui e Zimbabué teve um balanço bem mais trágico e dramático do que inicialmente estimado, quer em enormes perdas de vidas humanas e de feridos, quer em destruições e perdas de bens.
Com fortes chuvas e ventos até 170 quilómetros por hora, o ciclone atingiu a Beira, a quarta maior cidade de Moçambique, deixando cerca de 500 mil residentes sem energia e linhas de comunicação.
Estimativas iniciais do Governo de Moçambique apontam para 600 mil pessoas afetadas, incluindo 260 mil crianças mas o Presidente moçambicano fala num desastre humanitário de grandes proporções e estima que a catástrofe tenha provocado milhares de vítimas mortais.
Nos três países africanos, o ciclone provocou pelo menos 222 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos na segunda-feira e mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade