Ratko Mladic, chefe do exército da República Sérviadurante a Guerra da Bósnia entre 1992-1995, foi esta quarta-feira condenado a prisão perpétua.
O Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia considerou o antigo líder militar dos sérvios da Bósnia, que ganhou o cognome "carniceiro dos Balcãs", culpado em dez das 11 acusações de crimes de guerra e contra a humanidade, incluindo genocídio.
Os seus crimes englobaram o assalto das suas tropas ao enclave muçulmano bósnio de Srebrenica, que provocou sete mil mortos, e o cerco à capital Sarajevo.
Desaparecido durante mais de uma década, Mladić, que hoje tem 74 anos, foi finalmente preso na Sérvia em 26 de maio de 2011.