Peter Hain, membro da Câmara dos Lordes do parlamento do Reino, tornou público que o multimilionário britânico Philip Green tentou conter a publicação de denúncias de assédio sexual feitas por cinco funcionários.
A acusação contra Green, de 66 anos, cujo império de moda inclui as marcas Topshop e Topman, foi feita depois de vários meios de comunicação informarem que "estavam amordaçados". O The Daily Telegraph publicou na primeira página "O escândalo britânico de 'Me Too' não pode ser revelado" depois de ter sido emitido um veredito temporário contra a publicação de acusações de assédio sexual e abuso racial de vários funcionários contra o o seu chefe.
Foi então Peter Hain, da Câmara dos Lordes, que usou o seu "privilégio parlamentar" para revelar o nome do empresário em questão.
"Sinto que é meu dever sob privilégio parlamentar anunciar que é Philip Green o indivíduo em questão, uma vez que os meios de comunicação têm sido objeto de uma ordem judicial que impede a publicação dos detalhes de uma história que é claramente de interesse público”, declarou Peter Hain.