Michelle Gregg, a mãe da criança, de 4 anos, que entrou na zona dos gorilas do Cincinnati Zoo, quebrou o silêncio sobre o incidente, que culminou no abate do animal.
"A sociedade é rápida a julgar como um pai não pode desviar os olhos dos seus filhos. Quem me conhece, sabe que faço uma vigilância apertada dos meus filhos. Os acidentes acontecem, mas sinto-me grata por terem estado as pessoas certas no sítio certo", afirmou.
Temeu-se o pior. A criança passou uma barreira e foi agarrada pelo animal, Harambe, um macho, de 17 anos, que tinha mais de 180 quilos. Por considerar que o rapaz corria perigo, um funcionário abateu o animal.
No entanto, muitas vozes têm-se insurgido contra a decisão, defendendo que a atitude do animal era de proteção e não de ataque. Foi, inclusive, criada a hashtag #JusticeForHarambe (#JustiçaParaHarambe).
Várias pessoas assinaram também uma petição a pedir que se atribua aos pais a culpa de não supervisionarem adequadamente o filho e, em última instância, de serem responsáveis pela morte do gorila.
Entretanto, a criança já recebeu alta e não apresenta ferimentos graves.
O Zoo também emitiu um comunicado sobre a controversa decisão: "Estamos de coração partido pela perda do Harambe, mas a vida de uma criança estava em perigo e tinha de ser tomada uma decisão rápida. (...) Os tranquilizantes não atuariam de imediato e a criança estava em perigo iminente".