PUB
PUB
Internacional
Morte salva Michael Jackson da falência
Michael Jackson (Foto: Arno Bani/Lusa)
Redação Lux em 3 de Julho de 2010 às 13:01
A 25 de Junho de 2009 tudo indicava que a brilhante história de Michael Jackson tinha chegado ao fim, mas a sua morte trouxe, por ironia do destino, o renascimento da sua então moribunda carreira. O súbito desaparecimento do rei da pop, aos 50 anos, salvou o cantor da falência. Desde que morreu, em apenas um ano, o seu nome rendeu mais de 800 milhões de euros. Receitas milionárias provenientes da venda de álbuns, de bilhetes de cinema, de DVDs e ainda de novos contratos discográficos. Uma boa parte das dívidas que o cantor tinha aquando da sua morte pôde, assim, ser paga pelos administradores da herança de Michael Jackson.

A morte estabilizou a sua débil situação financeira mas, um ano depois, o vazio da sua partida está ainda bem presente na vida dos três filhos, Prince, de 13 anos, Paris, de 12, e Blanket, de 8.

«Superar esta perda tem sido uma luta diária», diz a mãe do cantor ao jornal Daily Mirror.

Katherine Jackson, que ficou com a custódia dos três netos, decidiu que, em Setembro, eles passarão a frequentar uma escola privada. Será uma nova experiência para os filhos de Michael Jackson, que sempre estudaram em casa, demasiado protegidos pelos exacerbados receios do cantor em expô-los.

«Não têm amigos», reconhece a avó, que diz ser menos rigorosa do que o filho. Prince, Paris e Blanket passam horas a ouvir os discos do pai e a filha do cantor transformou o seu quarto num santuário em sua memória. Tem oito fotografias de Michael Jackson penduradas nas paredes.

Katherine Jackson garante que a morte do filho uniu a família, mas a realidade é outra. Joe Jackson tem disparado em todas as direcções, numa tentativa de dar uma explicação para a morte do f lho. Diz que a mulher é, em parte, culpada, por ter sido negligente e condescendente com o vício das drogas do filho e que ignorou os seus alertas de que algo estava errado com Michael Jackson. Acusa ainda o médico do cantor, Conrad Murray, de ter estado a beber álcool num clube de strip tease, horas antes de ter administrado ao cantor uma dose letal do medicamento Propofol. Conrad Murray será julgado pelo homicídio involuntário do cantor no dia 23 de Agosto.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Comentários

PUB
pub
PUB
Outros títulos desta secção