O diretor de cinema Roman Polanski, condenado nos Estados Unidos por ter feito sexo com uma menor de idade há 40 anos, declinou o convite para presidir o júri dos prémios César deste ano devido à revolta de vários grupos de mulheres.
A escolha de Polanski para o César, o equivalente francês ao Oscar, foi criticada pela ministra dos Direitos das Mulheres de França, Laurence Rossignol: "É surpreendente e chocante. Envia um sinal de indiferença."
Ao anunciar a anunciar a sua decisão de desistir de participar do júri, o advogado de Polanski, Hervé Temime, disse: "Esta polémica foi criada por informações totalmente infundadas, 40 anos depois do assunto em questão".