Milhares de pessoas juntaram-se nas diferentes homenagens em celebração da vida de Muhammad Ali em Louisville, cidade-natal do falecido boxeador.

Ali, cuja destreza nos ringues, carisma e oposição pública à Guerra do Vietname tornaram-no uma das pessoas mais famosas do mundo nos turbulentos anos 1960 e 70, morreu na sexta-feira passada de choque séptico num hospital do Estado do Arizona, aos 74 anos de idade.

O serviço fúnebre público ecuménico decorre no Centro KFC Yum e, pelo menos, 14 mil bilhetes foram distribuídos pelas autoridades com antecedência devido à longa fila de interessados.

Na quinta-feira (9) realizou-se uma cerimónia fúnebre muçulmana em Louisville, cidade-natal de Muhammad Ali, o jenazah, que significa funeral em árabe.

A cerimónia decorreu no centro de convenções de Freedom Hall, o complexo onde o ex-campeão mundial dos pesos pesados derrotou Willi Besmanoff no dia 29 de novembro de 1961, a sua última luta em Louisville.

O imã Zaid Shakir, fundador da escola muçulmana Zaytuna College em Berkeley, na Califórnia, realizou o serviço fúnebre de meia hora de duração, durante o qual fiéis fizeram orações sobre o caixão de Ali.

Ali e a sua família planearam o seu enterro há alguns anos, para ter certeza de que o funeral honraria a sua fé muçulmana.