O príncipe William emocionou-se a falar sobre a mãe, a falecida princesa Diana, e contou como o seu trabalho
com as famílias enlutadas, o inspira a desempenhar melhor os seus próprios deveres públicos.
O Duque de Cambridge recordou com emoção o legado da mãe, mas também falou da forma como os filhos (Charlotte e George) o tornaram mais humano, em declarações prestadas à margem de um jantar de gala para marcar o 21º aniversário do “Child Bereavement UK” (refúgio para crianças órfãs), associação que a princesa Diana ajudou a lançar e da qual William é agora patrono.
«O que a minha mãe reconheceu naquela época - e que eu entendo agora - é que esta a dor é a experiência mais dolorosa que qualquer criança ou pai pode suportar», disse o
segundo na linha de sucessão ao trono britânico.
Recorde-se que a fundadora e padroeira da organização, Julia Samuel, e também uma das melhores amigas de Diana, foi eleita pelo príncipe William e pela mulher, Catherine, para ser madrinha do príncipe George.
"Esta noite estamos a celebrar a enorme diferença, no sentido positivo, que esta instituição tem feito pelas famílias enlutadas em todo o país. Quando muitas pessoas ficam sem rumo quando perdem um amigo, a equipe da CBUK está pronta para abraçar estranhos no momento mais negro das suas vidas. Eu testemunhei em primeira mão a diferença que a CBUK fez - e continua a fazer – pela vida das famílias enlutadas”, revelou o príncipe William.
O filho mais velho do príncipe Carlos, que agora trabalha no “East Anglian Air” (Serviço de emergência aérea) em Cambridgeshire, disse que ter filhos o ajudou a apreciar de uma forma mais humana o trabalho desta instituição de caridade que a sua mãe ajudou a criar.
Todos os anos, a instituição dá formação a quase 7000 profissionais, ajudando-os a prestar melhor auxilio às famílias enlutadas.