A infanta Cristina, filha do rei espanhol Juan Carlos, foi hoje (7)novamente constituída arguida no processo de desvio de fundos e branqueamento de capitais, conhecido como Nóos.
José Castro, juiz instrutor do caso - que envolve também o marido de Cristina, Iñaki Urdangarin -, deu a conhecer a sua decisão num extenso auto de 227 páginas.
Esta é a segunda vez que a infanta Cristina é consituída arguida com audiência marcada para o próximo dia 8 de março.
Em abril de 2013, o mesmo juiz acabou por suspender a decisão de constiruir a infanta arguida, depois de um recurso apresentado pela procuradoria anticorrupção.
Recorde-se que ainda em novembro, o Ministério Público espanhol afirmou não ter provas que justificassem a acusação da infanta Cristina na sequência da investigação por fraude fiscal.
«Simples conjeturas ou suspeitas não constituem elementos válidos para uma acusação», afirmou o Ministério Público, opondo-se a que a infanta seja constituída arguida no escândalo de corrupção que envolve particularmente o marido, Iñaki Urdangarim, disse o Tribunal de Maiorca.