Pela primeira vez um papa, Bento XVI, admitiu a utilização «em certos casos» do preservativo «para reduzir os riscos de contaminação» do vírus da SIDA, segundo um livro de entrevistas que será publicado terça-feira,avança a Lusa.
Segundo a AFP, à questão «A Igreja Católica não é fundamentalmente contra a utilização de preservativos?», o líder da Igreja Católica respondeu: «Em alguns casos, quando a intenção é de reduzir o risco de contaminação, isso poderá ser um primeiro passo para preparar o caminho para uma sexualidade mais humana».
No livro intitulado «Luz do Mundo», feito com um jornalista alemão, e que aborda temas como a pedofilia, o celibato dos padres, a ordenação das mulheres e a relação com o Islão, entre outros, Bento XVI cita o exemplo do «homem prostituto» para ilustrar as suas palavras, refere ainda a agência Lusa.