Malala Yousafzai lançou o seu livro, «I Am Malala», no Southbank Centre, em Londres. Os Estados Unidos estão já a estudar de que forma poderão incluir o livro no programa curricular das escolas.
A jovem paquistanesa, que sobreviveu a um ataque de talibãs no qual foi baleada, discursou em Londres e recebeu uma ovação de pé por parte da plateia. A estudante, de apenas 16 anos, defendeu que os países em conflito devem trocar as armas por canetas e lutar apenas pela educação dos filhos.
«Vocês não são poderosos por terem uma arma, porque uma arma serve apenas para matar. Vocês são poderosos se tiverem um livro ou uma caneta, porque com uma caneta conseguem salvar vidas. E essa é a mudança que queremos trazer para a nossa sociedade», salientou.
Referindo-se a países como o Afeganistão ou a Síria, Malala disse ainda que «em vez de enviarem armas, deviam enviar canetas. Em vez de enviarem tanques, deviam enviar livros. E que em vez de enviarem soldados para estes países deviam enviar professores».