Tiziana Cantone suicidou-se depois de ter sido perseguida e humilhada nas redes sociais durante cerca de um ano e meio, precisamente desde que um vídeo íntimo da jovem passou a circular na Internet.
Durante longos meses, Tiziana bateu-se nos tribunais pelo direito de ver removidas da Internet as imagens íntimas.
Conseguiu, mas a gota que fez transbordar o sangue foi vertida pela burocracia italiana: uma conta de 20 mil euros de custas judiciais acumuladas durante os meses de luta na Justiça para remover da Net os vídeos e processar os culpados da devassa e os piores entre os muitos que a insultaram e maltrataram, revela a imprensa italiana.
"Estás a filmar? Bravo" A frase, que alegadamente se ouve num dos seis vídeos de Tiziana que entraram no circuito pornográfico mundial, foi ridicularizada por muitos utilizadores da Net e reproduzida em t-shirts ou capas para telefone.
Quatro homens foram formalmente acusados por Tiziana. Dois irmãos de Reggio Emilia, identificados na imprensa italiana como Antonio e Enrico Iacuzio, um Brindisi, Cristiano Rollo, e um outro identificado como Antonio Villano.
A procuradoria de Nápoles abriu uma investigação por "indução de suicídio" em que procura apurar a responsabilidade destes quatro homens na morte de Tiziana.
Na denúncia revelada nos media italianos não aparece o nome do namorado, acusado pela mãe da jovem de divulgar os vídeos para pressionar Tiziana a ficar com ele.
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