Duarte Lima conta como aos 42 anos, quando recebeu a notícia de que tinha leucemia e da «iminênca do fim», despertou para uma consciência nova «de nós e dos outros», em entrevista a Luísa-Castel Branco, no 24 Horas.
«Os longos internamentos são propícios a longas reflexõs, a umaespécie de encontro connosco mesmos. Percebemos que na vida econtramos muitos, mas quase nunca nos encontramos a nós mesmos», confidencia Duarte Lima, explicando que a «oportunidade de sobrevivência» o fez sentir que ficava «em dívida para com a vida».
«Enquanto não soube que tinha um irmão compativel oara ser dador, a minha angústia foi muito grande», evidencia mostrando compreensão pelo sofrimento das pssoas na mesma situação.
Duarte Lima encabeça hoje a Associação de Apoio aos Doentes con Leucemia, lançando em Portugal o «Banco de Dadores de Medula», um projecto reconhecido em todo o mundo.