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Nacional
16% dos edifícios públicos com amianto na sua construção
Escolas: Mais de metade tem placas de amianto
Redação Lux  com CSS em 1 de Agosto de 2014 às 09:45
Dezasseis por cento dos 12.944 edifícios públicos terão amianto na sua construção, segundo um levantamento feito pelo Governo.

A lista publicada no Portal do Governo resulta de um levantamento feito pelo executivo em todos os edifícios, instalações e equipamentos onde se prestam serviços públicos, com o objetivo de determinar aqueles que contêm amianto na sua construção.

Os 16 por cento (2.015) dos edifícios que «presuntivamente contêm amianto na sua construção» vão ser agora submetidos a uma análise dos dados já recolhidos, no sentido de determinar aqueles que devem ser «apenas sujeitos a ações regulares de monitorização» e aqueles que devem «ser submetidos a novas análises no sentido ou de confirmar as informações já recolhidas ou determinar a necessidade de realizar eventuais ações corretivas», refere o documento.

O Ministério da Educação e Ciência é o que tem mais edifícios públicos com amianto na sua construção, com 37 por cento dos seus 2.214 imóveis com este material tóxico, segundo um levantamento feito pelo Governo.

O segundo da lista é o Ministério da Economia, que tem 32 por cento (%) dos seus 176 edifícios com amianto, seguido dos Negócios Estrangeiros, com 20% dos seus 44 imóveis com este material.

No entanto, apenas 2% dos locais com fibrocimento, que contém amianto, avaliados em Portugal pelo Instituto Nacional de Saúde (INSA) apresentaram fibras respiráveis de valor superior ao recomendado, segundo um estudo divulgado no boletim da instituição.

«Os resultados obtidos permitem confirmar que o fibrocimento, desde que em bom estado de conservação, é um material de muito baixo risco no que concerne à exposição a fibras de amianto», concluem os investigadores do INSA, no artigo publicado no boletim Observações de julho-setembro.

O amianto é um elemento natural que foi usado durante anos na construção, até que estudos começaram a revelar que a exposição às suas fibras estava associada a doenças como o cancro do pulmão ou o tumor que afeta a pleura.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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