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Nacional
Redação Lux em 5 de Janeiro de 2014 às 22:27
Eusébio: «Universal» e será «eterno», diz João Vieira Pinto
O ex-futebolista João Vieira Pinto considerou hoje (5) que Eusébio era «universal» e que a sua presença será «eterna», defendendo que, mais do que o futebol, «é o país que está de luto».

«É um dia triste para o povo português. Não é apenas o futebol que está de luto, mas o país. O Eusébio era muito mais do que um jogador de futebol. Pelo que fez pelo nosso país, acho que é de extrema justiça fazerem-lhe homenagem tão grande como ele foi», disse.

Em declarações à BenficaTV, com voz embargada, lembrou o amigo: «Acordei com esta notícia triste. Assim que pude, vim do Porto para Lisboa para prestar a minha última homenagem a quem me ajudou muito no Benfica. Recebeu-me de braços abertos, protegeu-me muito. Tenho dívida de gratidão para com ele por aquilo que fez por mim, por aquilo que me ajudou».

«O Eusébio é universal. As pessoas conhecem-no e sabem o talento que teve como futebolista e a qualidade humana que tinha. Vai ser eterno. Há pessoas que vão fisicamente, mas permanecem na memória das pessoas», concluiu.

João Vieira Pinto jogou no Benfica entre 1992/1993 e 1999/2000, época em que foi dispensado pelo então presidente João Vale e Azevedo, num percurso que teve como ponto alto o 6-3 ao Sporting, os três golos em Alvalade, na época 1993/1994.

Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória.

O «Pantera Negra» ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos.

Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.

Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.

Lusa
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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