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Maddie: Alegações finais de processo contra Gonçalo Amaral a 7 de janeiro
Maddie, numa imagem em que se assinala uma característica única, num dos olhos. (REUTERS/David Moir)
Redação Lux em 28 de Novembro de 2013 às 09:30
As alegações finais do processo contra o antigo inspetor da Polícia Judiciária Gonçalo Amaral, acusado de difamação pelos pais de Madeleine McCann, criança inglesa desaparecida no Algarve, foram hoje marcadas para 7 de janeiro, informou o tribunal.

Segundo a Secretaria da 1ª Vara do Tribunal Cível de Lisboa, no Palácio da Justiça da capital, o início da sessão de julgamento destinada à apresentação das derradeiras alegações está programada para as 09h30.

Nesta ação cível, o casal McCann pede uma indemnização de 1,2 milhões de euros por alegada difamação do réu, que investigou o desaparecimento de Madeleine (Maddie), a 3 de maio de 2007.

A família McCann recorreu a tribunal, igualmente por considerar que foram violados direitos, liberdades e garantias.

No livro «Maddie: A Verdade da Mentira», da autoria de Gonçalo Amaral, o antigo inspetor da PJ defende a tese de ocultação de cadáver por parte de Kate e Gerry McCann.

Em processo conexo, o casal McCann apresentou uma providência cautelar para proibir a comercialização do livro e do vídeo com o mesmo título, baseado num documentário exibido na TVI.

Em janeiro de 2010, a 7ª Vara Cível de Lisboa decidiu impedir que o livro de Gonçalo Amaral e o vídeo se mantivessem excluídos do mercado.

No recurso, o Tribunal da Relação de Lisboa anulou esta sentença a 19 de outubro de 2010, após o qual Kate e Gerry McCann recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça, que confirmou a decisão a 18 de março de 2011.

Madeleine McCann desapareceu num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde se encontrava de férias com os pais e os dois irmãos gémeos.

Kate e Gerry, que afirmaram sempre que a criança foi raptada, foram constituídos arguidos em setembro de 2007.

O processo foi arquivado por falta de provas em julho de 2008 e reaberto a 24 de outubro deste ano.

Uma equipa de investigadores da Scotland Yard já pediu a colaboração das autoridades portuguesas para realizar investigações em Portugal.

Lusa
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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