Miguel Portas não quereria lágrimas na sua despedida, mas o irmão, Paulo, não as conseguiu conter num discurso emotivo que o levou, em nome da família, ao púlpito do Jardim de Inverno do Teatro S. Luiz, esta tarde, em Lisboa.
Paulo Portas lembrou a «honestidade radical» de quem viveu e morreu como «um combatente», mas sempre com «suavidade e elegância», com um «admirável sorriso» que não largou «até ao último momento».
O irmão de Miguel Portas evocou a «irredutível amizade» que os unia. «Ambos dávamos ao outro não o preconceito sobre o que o outro pensava, mas o benefício da dúvida sobre o que o outro queria. Adorávamo-nos para além de todas as diferenças, eu diria até um pouco mais, adorávamo-nos também por causa das nossas diferenças», contou.
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