O Ministério das Finanças anunciou hoje que as empresas Parvalorem e Parups chegaram a acordo com a leiloeira Christie's para revogar o contrato de venda em leilão da coleção de 85 obras do pintor Joan Miró.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério das Finanças, a revogação do contrato, que determinava a venda da coleção num leilão internacional, "não dá lugar ao pagamento de quaisquer indemnizações".
As sociedades de capitais públicos Parvalorem e Parups foram criadas em 2010 pelo Estado para gerir os ativos e recuperar os créditos do ex-Banco Português de Negócios, nacionalizado em 2008, e que detinha a chamada Coleção Miró.