Cinema, concertos, debates, exposições, reedições discográficas têm servido para assinalar, ao longo do último ano, o legado cultural do músico britânico David Bowie, que morreu em janeiro de 2016.
Com uma carreira que abriu caminhos no glam rock, no rock alternativo, na música eletrónica, na moda e nas artes visuais, David Bowie teve várias vidas, de Ziggy Stardust a Thin White Duke, mas morreu a 10 de janeiro de 2016, dois dias depois de ter completado 69 anos e de ter editado o disco "Blackstar".
Na altura, o produtor Tony Visconti afirmou que a morte do músico não foi diferente da vida, "foi uma obra de arte", e só nessa altura se percebeu que "Blackstar" era como uma carta de despedida. O álbum acabou por figurar no topo de várias listas internacionais como um dos melhores do ano.