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Nacional
Rui Horta e Costa renuncia ao cargo de administrador não executivo dos CTT
Redação Lux em 8 de Fevereiro de 2017 às 15:26

Os CTT anunciaram hoje que Rui Miguel Horta e Costa comunicou a sua renúncia ao cargo de administrador não executivo, assim como a sua indisponibilidade para o exercício de idênticas funções no mandato 2017-2019.

Rui Horta e Costa é arguido na Operação Marquês, por suspeitas de corrupção ativa, fraude fiscal, branqueamento e abuso de confiança, confirmou o Ministério Público.

Segundo adiantou à Lusa a Procuradoria Geral da República, Rui Horta e Costa está sujeito à medida de coação de Termo de Identidade e Residência, por suspeitas da "prática de factos susceptíveis de integrarem os crimes de corrupção ativa, fraude fiscal, branqueamento e abuso de confiança", na Operação Marquês, que também tem como arguidos José Sócrates, Ricardo Salgado, Armando Vara e o empresário Carlos Santos Silva, entre outros.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT explicam que a renúncia ao cargo foi feita “por motivos pessoais supervenientes à divulgação ontem [terça-feira] efetuada das Recomendações da Comissão de Governo Societário, Avaliação e Nomeações do Conselho de Administração dos CTT”.

“Atento o referido e no exercício das suas competências, a Comissão de Governo Societário, Avaliação e Nomeações diligenciará a necessária alteração às respetivas Recomendações quanto à composição dos órgãos sociais dos CTT para o mandato 2017-2019, mantendo os Acionistas da Sociedade e o mercado prontamente informados”, acrescenta.

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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