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D. Isabel de Bragança visita o Santuário de Fátima todos os anos a 13 de maio, data em que se casou
Casais apaixonados (Lux)
Redação Lux em 13 de Maio de 2017 às 07:00

Foi a 13 de maio de 1995 que D. Isabel e D. Duarte de Bragrança se casaram. Todos os anos, no aniversário de casamento, o casal passa o dia no Santuário de Fátima.

Este ano, em que comemoram 22 anos de casados, não será exceção e será também a oportunidade para os duques de Bragança participarem nas comemorações do Centenário das Aparições de Fátima, que contam com a visita do Papa Francisco.

Apesar do entusiasmo geral em relação ao chefe da Igreja católica, D. Isabel de Bragança defende que o Papa não revolucionou o Vaticano.

“O Papa não veio mudar a Igreja. Cada Papa, como cada pessoa, tem o seu modo próprio de ser. Isso é uma riqueza para a Igreja. Há quem se identifique mais com um do que com outro e, por isso, seja mais entusiasta de um Papa específico. Porém, a igreja é isso mesmo, somos todos nós. Por isso é que temos de agradecer a todos os chefes da Igreja que têm passado pela nossa vida. Aprendemos sempre alguma coisa com os seus exemplos, com as diferentes perspetivas, as suas personalidades”, explica.

A duquesa de Bragança diz que o chefe do Vaticano “tem conseguido aproximar muita gente da Igreja, através da sua maneira de ser e com a sua devoção à misericórdia de Deus”.

“O Papa Francisco trouxe, entre muitas coisas, o coração! Uma das coisas que me chocou quando vim do Brasil foi encontrar na Europa tantos corações endurecidos. Só na Europa é que, quando alguém diz que tem fé, é automaticamente considerado um intelectual de segunda categoria, como se a fé fosse incompatível com a inteligência. No mundo inteiro não há esse complexo. Foi sobretudo isso que eu tanto procurava e que encontrei neste Papa: uma naturalidade muito própria e uma alegria contagiante”, justifica.

O Papa vem a Fátima como mero peregrino e não como chefe de Estado.

“É bom ser-se peregrino. É uma caminhada que fazemos, em que, durante o percurso, nos preparamos para um encontro mais íntimo e pessoal com Nossa Senhora. Mas poderia ser também uma visita de chefe de Estado, uma vez que Nossa Senhora continua rainha de Portugal”, refere a mulher de D. Duarte. 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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