Diogo Amaral foi ouvido no Tribunal de Espinho, a propósito de um esquema de burla de que foi vítima.
O ator, de 35 anos, comprou um automóvel em segunda mão da marca BMW, num stand em Santa Maria da Feira. Mais tarde, descobriu que a quilometragem do veículo tinha sido alterada e que a situação fiscal do mesmo estava por regularizar. A irregularidade levou as Finanças a penhorar bens e contas bancárias do ator, que teve de pagar uma caução de quatro mil euros para evitar a execução.
No seu depoimento, por videoconferência, Diogo Amaral mostrou-se indignado com o esquema em que se viu envolvido.
“Todo este processo prejudicou a minha imagem. Fui burlado por um indivíduo que me mentiu e ainda fui lesado em milhares de euros.”
Assegurou, ainda, que “nunca compraria o carro se soubesse que estava ilegal”.
No processo em causa, oito indivíduos e quatro empresas são acusados de mais de 700 crimes de burla qualificada, falsidade informática e falsificação de documentos.
O ator Lourenço Ortigão, que há quatro anos comprou um veículo no mesmo stand, descobriu recentemente que foi vítima do mesmo esquema de fraude. O ator, de 28 anos, já avançou com uma acusação.