Nasceu em Luanda, Angola, em 1974. Aos 9 meses veio para Portugal. Conta que, por isso, “as memórias de África são memórias transmitidas, mas muito marcantes”.
Assunção Cristas é política, professora, mãe de quatro filhos, e, ainda, mulher. A líder do CDS/PP é uma das protagonistas do livro “Mulheres na Política – Retratos na Primeira Pessoa”, da jornalista Alberta Marques Fernandes.
No dia do lançamento, a política, de 43 anos, emocionou-se ao ouvir passagens sobre si do livro. Na obra, Assunção Cristas conta, na primeira pessoa, como se organiza para fazer face a todas as responsabilidades, pessoais e profissionais, bem como os desafios que enfrenta num universo onde os homens são a maioria. Destaca ainda a importância que a família e o amor têm na sua vida, pela maneira como fala do marido, Tiago Machado da Graça, que conheceu no 12.º ano e por quem se apaixonou “em cinco dias”.
“Já fizemos 25 anos de namorados e 19 de casados. O que mais me fascina no Tiago é um extraordinário sentido de humor e uma grande atenção ao mundo”, contou à Lux.
Assunção revela, também, que os maiores desafios que enfrenta na política não advêm do facto de ser mulher, mas sim do seu ponto de vista, que, muitas vezes, diverge do da restante equipa de trabalho.
“Estou há dez anos no CDS, mas acho que as pessoas continuam a ver-me como uma outsider. Há preocupações que tenho porque venho da academia (...) não gosto das coisas feitas em cima do joelho. Ser política não é carreira. A minha profissão é ser professora universitária, é a carreira que escolhi, o resto é serviço, é missão”, afirmou.