O presidente da Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA) perspetivou hoje um “verão trágico para o setor florestal”, na sequência do incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande e matou, pelo menos, 62 pessoas.
Remetendo para mais tarde “uma análise e avaliação ao que se passou”, Pedro Serra Ramos antecipou já um “verão trágico para o setor florestal”, tendo em conta que em meados de junho já se contabilizam mortos e uma “dimensão [de área ardida] na floresta que é impensável”.
“Vamos começar a pensar onde é que vamos buscar madeira para a indústria que temos”, referiu o dirigente da ANEFA, que recusou relações entre o incêndio e “mão criminosa”, dado a “floresta queimada custar muito mais a trabalhar” e os preços serem semelhantes entre a madeira queimada e a que não está.