Maria de Medeiros, de 47 anos, foi premiada, enquanto realizadora, este fim-de-semana no Brasil.
O último filme assinado por Maria de Medeiros recebeu o Prémio Dom Quixote, o de melhor longa-metragem estrangeira e ainda o Prémio da Crítica (para melhor filme estrangeiro) na 41ªa edição do Festival de Cinema de Gramado, no Brasil.
O documentário «Repare bem» regista depoimentos de duas mulheres (mãe e filha) que sofreram com a ditadura militar brasileira, a partir da história verídica de Eduardo Collen Leite, militante da extrema-esquerda, conhecido como «Bacuri», que foi preso e torturado até à morte em 1970, aos 25 anos.
O documentário de Maria de Medeiros foi um dos 19 projetos selecionados pela Comissão de Amnistia e Reparação, um organismo criado pelo Ministério da Justiça do Brasil, para «contribuírem com a recuperação de arquivos da época da ditadura militar».