O Ministério Público pediu uma pena de três anos e quatro meses para Manuel Maria Carrilho que está a ser julgado por violência doméstica contra a ex-mulher.
Nas alegações finais do julgamento, a que a Lux assistiu, a procuradora Nadine Xarope considerou haver ainda perigo de continuação da actividade criminosa por parte de Manuel Maria Carrilho e pelo que pediu a aplicação de uma pena acessória de proibição de contactos com a vítima pelo mesmo tempo da pena de prisão proposta.
A sentença só será conhecida em dezembro.
A 31 de outubro, Manuel Maria Carrilho foi condenado, num outro processo, a quatro anos e meio de prisão com pena suspensa.
O antigo ministro da Cultura, de 66 anos, foi condenado por vários crimes, entre os quais, violência doméstica contra a ex-mulher Bárbara Guimarães, ofensas à integridade física e injúrias contra Bárbara Guimarães, o seu ex-namorado, o empresário Ernesto “Kiki” Neves, e um amigo da apresentadora, Ricardo Pereira. O Tribunal deu ainda como provado o crime de denúncia caluniosa e obriga o arguido a frequentar um programa da Direção Geral de Saúde de prevenção da violência doméstica.
Neste processo, que remonta a 2014, Bárbara Guimarães, de 44 anos, acusava Carrilho, de 66, de a ter agredido depois de ter entrado à força em casa da apresentadora.
Carrilho ficou também proibido de contactar com a ex-mulher.