Lotação esgotada e plateia de luxo marcaram a estreia de «Hedda».
A peça de Maria Vieira Mendes, a partir de Hedda Gabler de Henrik Ibsen, conta com interpretação de Maria João Luís, Lia Gama, António Pedro Cerdeira, Marco Delgado, Cândido Ferreira e Rita Brütt. A encenação é de Jorge Silva Melo.
A propósito de Hedda, conta-nos Jorge Silva Melo que, enquanto Maria João Luís interpretava Stabat Mater no nosso palco (Junho 2008), a pensou a interpretar Ibsen e a pensou a interpretar Hedda; não ¿tal e qual¿, mas rescrita pela mão de José Maria Vieira Mendes. Na penumbra do palco surgiu então Jorge Salavisa, que abraçou a ideia com ¿entusiasmo e simpatia¿.
Hedda Gabler é uma das grandes personagens dramáticas do teatro, ¿o Hamlet feminino¿, a heroína idealista, o protótipo da feminista ou da vilã manipuladora. É a mulher que procura, entre os seus dois amantes, aligeirar o sufoco que tem em si. Sobre a personagem e o seu nome escreveu Henrik Ibsen: ¿O título da peça é Hedda Gabbler. Tenho a intenção de indicar portanto que ela, como personalidade, deve ser vista mais como filha do seu pai do que como mulher do seu marido. (...) A principal coisa para mim tem sido representar seres humanos, os seus humores e destinos, contra o pano de fundo de determinadas condições e atitudes sociais.¿
Este espectáculo de abertura da temporada 2010-2011 é, de alguma forma, um regresso: foi aqui que a peça estreou em Portugal, pela mão de Eleonora Duse, a 22 de Abril de 1898, ainda o São Luiz era Teatro D.Amélia.
Em anexo enviamos informação detalhada, sinopse e fotos disponíveis. Agradecemos a vossa colaboração na divulgação deste espectáculo.
Um abraço,
Cecília Folgado
Adjunta da Direcção de Comunicação
São Luiz Teatro Municipal
Tel. 213 257 640/ 933 401 052/ 917 248 402
SINOPSE
HEDDA
ARTISTAS UNIDOS
16 SET A 17 OUT
QUARTA A SÁBADO ÀS 21H00
DOMINGO ÀS 17H30
SESSÃO COM INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA: DOMINGO, 10 OUT
SALA PRINCIPAL
M/16
Conta-nos Jorge Silva Melo que enquanto Maria João Luís interpretava Stabat Mater no nosso palco (Junho 2008) a pensou a interpretar Ibsen e a pensou a interpretar Hedda; não ¿tal e qual¿, mas rescrita pela mão de José Maria Vieira Mendes. Na penumbra do palco surgiu então Jorge Salavisa, que abraçou a ideia com ¿entusiasmo e simpatia¿.
¿Com José Maria Vieira Mendes queremos voltar a visitar o espaço do interior burguês que Henrik Ibsen escalpelizou. Segredos, frustrações, amores escondidos, dinheiro, inveja voltam a circular por entre portas que se entreabrem, gavetas que se fecham, papeis que reaparecem, cartas de amor. Como poucos, Ibsen analisou o mal-estar da mulher ao finalmente assumir um papel relevante na sociedade. Hedda é uma das suas maiores criações, um ¿Hamlet feminino¿. E quem é Hedda Gabler, a filha do general? Uma heroína idealista a lutar contra a sociedade, uma vítima das circunstâncias, um protótipo feminista, uma vilã manipuladora? O nome de Hedda é Hedda Tesman. Gabler é o nome de solteira. Sobre o título, Ibsen escreveu: ¿A minha intenção em dar-lhe este título era indicar que Hedda como personalidade deve ser vista mais como filha do seu pai do que como mulher do seu marido¿.¿
Jorge Silva Melo
Texto José Maria Vieira Mendes a partir de Hedda Gabler de Henrik Ibsen
Encenação Jorge Silva Melo
Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves
Luz Pedro Domingos
Pintura de Cenário Guilherme Lopes Alves
Construção de Cenário João Prazeres e Luís Carvalho
Assistência de Figurinos Isabel Boavida
Produção João Meireles e Ana Bandeira
Estagiária Enrica Bussi
Apoio a assistência Raquel Leão
Assistência de Encenação João Miguel Rodrigues
Interpretação Maria João Luís, Marco Delgado, António Pedro Cerdeira, Lia Gama, Cândido Ferreira e Rita Brütt
Pianista Inês Mesquita
Preçário 10 a 20€ (com os habituais descontos SLTM)
Co-produção SLTM ~ ARTISTAS UNIDOS