O julgamento de Sónia Brazão, acusada do crime de libertação de gases asfixiantes e de explosão, começou hoje (1) no Tribunal de Oeiras.
A primeira sessão estava prevista para 5 de março, mas foi adiada para as 09h30 de hoje, depois de o advogado da arguida, Jorge Pracana, ter contestado os pedidos de indemnização apresentados por alguns dos vizinhos da atriz.
De acordo com a acusação, a arguida terá aberto intencionalmente os bicos do fogão, provocando uma explosão, que destruiu o seu apartamento, em Algés. O incidente, ocorrido a 3 de junho de 2011, causou dois feridos e provocou estragos em dezenas de viaturas e várias casas próximas.
Ainda segundo os exames toxicológicos realizados ao sangue e à urina, a atriz acusou, um dia após a explosão, 0,98 gramas/litro de álcool no sangue, além de substâncias canabinoides, opiáceos e benzodiazepinas (ansiolíticos).
Perante estes dados, os responsáveis pelas análises concluíram que no momento da explosão Sónia Brazão teria uma taxa de 4,27 g/l de álcool no sangue. Perante este cenário, a atriz arrisca-se agora a cumprir uma pena até cinco anos de prisão.