Numa altura em que o caso de violência doméstica que envolve Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho faz correr muita tinta na comunicação social, Rita Guerra relata, na primeira pessoa, o sofrimento que, infelizmente, é comum a tantas outras mulheres.
«Eu sei bem o que é violência doméstica, física e psicológica, porque já passei por isso», confessa.
Incentivada pelos fãs, a cantora prepara-se para lançar em março a sua autobiografia, na qual promete «revelar coisas que até hoje nunca tinha revelado».
Aos 47 anos, assume que foi vítima de agressões por parte de um antigo companheiro, cuja identidade prefere manter em segredo.
«É uma história com muitos anos e consigo falar do assunto com algum distanciamento, até porque está tudo muito bem resolvido na minha cabeça. Hoje valorizo-me enquanto mulher, mas na altura houve uma desvalorização pessoal com muito impacto na minha vida. Quero que as pessoas percebam o meu caminho e, por isso, faço uma viagem desde a minha infância até aos dias de hoje, com alguns pormenores da minha vida
amorosa», conta ainda.
Mãe de Nuno, de 30 anos, Diogo, de 23, e Madalena, de 14, Rita Guerra garante que os filhos conhecem este passado trágico da cantora: «Eles conhecem muito bem toda a minha história. Nunca lhes escondi nada e não há assuntos tabu na nossa família.»
Desde o fim do casamento- -surpresa com o ator António Pedro Cerdeira, em 2012, que nunca mais foi conhecido outro
amor da cantora.