Cerca de 7.200 corredores completaram hoje uma corrida de oito quilómetros no Central Park, em Nova Iorque, para celebrar o Dia de Portugal, num evento onde foi possível ouvir música portuguesa e experimentar produtos nacionais.
O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, participou na corrida pela segunda vez em representação do Governo português.
«Começa a ser uma tradição», disse à agência Lusa Pedro Mota Soares, explicando que o faz «para dar apoio a um evento muito importante, organizado pela sociedade civil, que mostra Portugal no coração de Nova Iorque e dos Estados Unidos de uma forma muito expressiva. Quem está aqui, consegue perceber o impacto que tem».
A corrida realizou-se pela terceira vez, mas uma das responsáveis pela organização, a gestora financeira Domitília Santos, diz que «o sentimento é sempre o mesmo ou cada vez melhor».
«Ver bandeiras de Portugal aqui no Central Park é sempre uma emoção», disse à Lusa.
O presidente do Portuguese Circle, a organização responsável pelo evento em parceria com a New York Road Runners, João Francisco, disse que a corrida «é uma forma de mostrar ao público americano o que é Portugal. Nos Estados Unidos, este é o evento que tem mais impato junto do público americano».
Amanda Schachter e Alexandre Levi viveram cerca de 10 anos em Espanha e Portugal e participaram na corrida. Agora que vivem em Nova Iorque, dizem que o evento «é uma ótima forma de continuar a manter contato com o país».
«Adoro a comida, a música, as pessoas. É o terceiro ano que participo», disse Alexandre Levi.
A corrida terminou com uma mostra de produtos nacionais, como pastéis de nata, atum, café e queijo da ilha de São Jorge.
A representante da Sumol Compal, uma das marcas presentes, Carla Jorge, explica que a empresa está no país «há mais de 40 anos» e que esta «é uma oportunidade de promover o produto além dos consumidores tradicionais e chegar ao público americano».
O evento tem o patrocínio de várias empresas e instituíções, como o Turismo de Portugal, a EDP, os Cafés Delta e o Banco BIG.
O presidente do Banco BIC, Carlos Rodrigues, explicou que «o patrocínio não é feito a pensar no retorno, mas naquilo que entendemos ser uma obrigação nossa, de apoiar a divulgação de Portugal».
Antes da corrida, a fadista Nathalie Pires cantou o hino português e o norte-americano. No final, atuou o fadista Pedro Botas e o Grupo de Cordas da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra.
A corrida do Dia de Portugal torna a realizar-se em 2014, confirmou a organização à agência Lusa.
LUSA