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Nacional
Michel da Costa: «Em França, nós [portugueses] não existimos»
Michel da Costa Foto: Arquivo Lux
Redação Lux em 23 de Junho de 2013 às 09:33
«Eu vejo à frente». Michel da Costa quer esquecer o passado recente. Apagar o período em que esteve preso no âmbito de um processo ainda em curso em França.

«Mudei de vida, foi uma opção minha. Agora estou a escrever um livro [de culinária] para as famílias com necessidades. Estou interessado em trabalhar e fazer coisas para a sociedade», afirmou o conhecido chef, de 66 anos, durante um showcase da amiga Fafá de Belém, no passado dia 5, no Estoril.

Michel da Costa esteve quase um mês preso preventivamente em Portugal, em outubro passado, por perigo de fuga, na sequência de um mandado de detenção europeu.

Em França está acusado dos crimes de evasão fiscal, branqueamento de capitais e pertença a uma organização criminosa.

O processo corre naquele país, onde a Justiça tem uma grande «morosidade», acusou. E onde, disse, o facto de ser um cidadão português lhe dificultou a vida.

«Onde me senti mal foi em França, porque nós não existimos lá. Fui insultado por uma juíza, e quando disse que tinha o direito de voltar para Portugal, ela disse-me que não e estive à espera que outro tribunal tomasse outra decisão e me deixasse voltar», para aguardar julgamento em liberdade, contou o chef à Lux, salientando que em todo este período a sua grande ajuda foram «os filhos», que foram «fantásticos».

«Graças a Deus que tenho a minha família», rematou. Michel da Costa é pai do conhecido chef Olivier, e de Sofia e Nathalie.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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