A Fundação Luso-Americana (FLAD) lamentou hoje «profundamente» a morte da jornalista Margarida Marante, que nos últimos tempos estava a colaborar com a instituição num projeto para promover a imagem de Portugal nos EUA.
Numa nota, a FLAD envia aos familiares e amigos da jornalista votos de condolências e salienta que Margarida Marante, «uma personalidade incontornável no jornalismo português».
A fundação destaca que Margarida Marante colaborou nos últimos tempos «com o maior empenho e profissionalismo» com a instituição no desenvolvimento de um projecto para «promover a imagem de Portugal e dos portugueses» nos Estados Unidos, «que incluiu a realização de entrevistas a personalidades luso-americanas, a portugueses e a luso-descendentes que se destacaram nos EUA».
«O trabalho está concluído e, neste momento, está a ser preparada a edição de um livro, com imagem de Rui Ochôa, cujo lançamento se prevê para o final do mês de Novembro», destaca a FLAD.
A jornalista Margarida Marante, de 53 anos, morreu na sexta-feira vítima de ataque cardíaco em sua casa em Lisboa, disse à Lusa fonte próxima da família.
Margarida Marante começou a carreira de jornalista aos 20 anos no semanário Tempo, em 1976, e dois anos depois ingressou na RTP, onde se distinguiu nos programas de grandes entrevistas políticas.
Ao longo de três décadas, a jornalista entrevistou grande parte dos líderes políticos portugueses.
A jornalista foi diretora da revista Elle e em 1992 integrou a equipa fundadora da SIC, onde apresentou programas como «Sete à Sexta», «Contra Corrente», «Cross Fire» e «Esta Semana».
Em 2003 regressou à TSF, estação de rádio onde já tinha colaborado, em 1991, tal como no semanário Expresso.
Margarida Marante era licenciada em Direito pela Universidade Católica e tinha três filhos.
Lusa