Este é um dos melhores períodos na vida da artista Ana Mesquita. Ao mesmo tempo que decorre uma exposição do seu trabalho, “Da Arte Manual à Arte Digital”, está em cena com o espetáculo “Casados de Fresco”, em que sobe ao palco (Teatro da Trindade, dia 28 de maio) com o marido, João Gil: ele canta, ela desenha.
“Estar a desenhar em palco é quase uma nudez. Ele está à vontade, eu finjo que estou”, partilha a antiga jornalista, cuja evolução criativa pode ser vista na Galeria de Arte Opus 14, em Lisboa.
“Juntei o antes e o depois, passando por vários suportes, com desenhos que a minha mãe guardou religiosamente e que eu achava que se tinham perdido, nas mudanças do Porto para Lisboa”, esclarece.
Para o músico, é difícil descrever a mostra de Ana, mas resumiu: “Ela é uma artista maravilhosa, e eu sou um incentivador do seu trabalho.” Já no palco, as duas artes vão fundir-se como se fundem em casa: “Inspiramo-nos um ao outro”, confessa João Gil.