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Nacional
Natália Ribeiro em 15 de Setembro de 2016 às 10:00
Fotos: Apresentação da novela "A Impostora" reúne grandes estrelas da TVI

Passada entre o Chile, Moçambique, Lisboa e Porto, a novela “A Impostora” é uma história de amores, poder e traições. Diogo Infante, Fernanda Serrano e Dalila Carmo são os grandes protagonistas da nova aposta da TVI, que marca o regresso de Eunice Muñoz às novelas, depois da intervenção cirúrgica para extração de um nódulo na tiróide, que lhe afetou as cordas vocais.

“Não foi fácil fazer este papel. Havia dias em que a voz estava melhor e outros em que não estava tão bem. Mas já tinha saudades de voltar às novelas, saudades de tudo. Foi muito bom regressar”, confessa a atriz, de 88 anos, que está agora a recuperar de uma operação ao coração.

Na novela, já integralmente gravada, Dalila Carmo dá vida às gémeas Verónica e Vitória, mas esta última morre nos primeiros episódios. Um trabalho desgastante e intenso para a atriz.

“Estou feliz por ter acabado e de consciência tranquila porque fui até ao mais fundo de mim. Não sobrou cá nada (risos). Ser protagonista de novela é provavelmente o trabalho mais duro que existe. Como atriz, é uma verdadeira maratona e é um trabalho que me fez abdicar, totalmente, da minha vida e das pessoas. A minha energia foi 
gerida a conta-gotas durante dez meses. Passei o meu dia de anos a dormir, porque estava cheia de sono e não quis ver ninguém. O mais difícil era isso, porque acho que é fundamental termos vida. Mas deixa de haver espaço para isso, tal é o nível de cansaço. Há pessoas que não abdicam e que vão todas as sextas-feiras para o Lux. Eu não. Cada um vive o seu processo à sua maneira. Eu gostava de não ser assim, confesso, mas é a única maneira que sei trabalhar e viver. Podem chamar-me maluquinha que já não me chateiam”, confidenciou no dia da apresentação da novela.

António Pedro Cerdeira dá vida a um homossexual que vive na fechada sociedade de Moçambique. O ator garante que não se sentiu constrangido durante as cenas íntimas com Fernando Pires.

“Foi tranquilo. Já tinha feito de homossexual em teatro, mas em televisão nunca. Desde que as coisas estejam bem escritas não tenho qualquer problema em fazer cenas íntimas. É engraçado que às vezes sentia mais constrangimento nas pessoas que estavam à volta do que em nós, que estávamos completamente à vontade”, 
assume.

Núria Madruga garante que a novela vai emocionar o público.

“As cenas são muito boas e fortes, vão mexer muito com as emoções dos espetadores. Não é uma novela leve, é muito forte e tem imagens maravilhosas de Moçambique, do Chile, do Porto, de Lisboa… Estou muito feliz por fazer parte deste elenco”, afirma. 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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