Mel Gibson estreou esta noite (04.09.16) "Hacksaw Ridge", filme que marca o seu regresso como realizador depois de uma década menos auspiciosa na sua carreira e bastante turbulenta a nível pessoal.
Recorde-se que em 2006, o ator foi preso por conduzir embriagado e reagir com comentários antissemitas, o que arruinou a sua reputação. Desde aí, com a popularidade em baixa o ator viveu um difícil divórcio, sofreu acusações de violência doméstica e lutou pela custódia da filha mais nova.
Em entrevista, Mel Gibson lamentou os erros que cometeu e diz que está empenhado em mudar.
O ator, de 60 anos, disse que está há dez anos a lutar contra o vício do álcool, pois tem noção de que se portou muito mal.
Em 2006, quando foi apanhado a conduzir alcoolizado, a estrela de Hollywood referiu-se a uma agente policial como “tetas de açúcar”, e teceu comentários anti-semitas. Mais tarde Oksana Grigorieva, a sua ex-namorada e mãe da sua filha de seis anos, Lúcia, também o acusou de violência doméstica.
“Eu não queria fazer uma reabilitação de duas semanas, declarar-me curado e depois voltar a fazer nova borrada”, explicou Mel Gibson ao Deadline, para justificar ter mantido uma postura mais discreta.
Em Veneza, Gibson, de 60 anos, apresentou o seu drama épico sobre um pacifista durante a 2ª Guerra Mundial naseado na história verídica de Desmond Doss, um médico do Exército, interpretado por Andrew Garfield.