Marina Santiago batizou a filha no passado fim-de-semana e partilhou a sua felicidade nas redes sociais. No Instagram, a atriz, de 35 anos, publicou uma fotografia com a pequena Paloma, de 1 ano, e o marido, o publicitário Ricardo Silva.
Recorde-se que Marina passou os últimos 16 a travar uma batalha em tribunal para que o empresário Fernando Pinho Teixeira a reconhecesse e deixasse de ser filha de pai incógnito, estigma que lhe marcou a infância e a adolescência, fases de muito sofrimento, angústia e privação, mas onde preservou o maior de todos os seus sonhos: conhecer o pai.
Depois de ter sido confirmada a paternidade do empresário, o Supremo Tribunal de Justiça confirmou que a atriz não pode ser excluída da herança.
“Sempre acreditei que ele não me pudesse deserdar, portanto não é novidade para mim esta decisão. Agora, não pode recorrer mais. Aliás, não recorreu”, conta a atriz à Lux. Como relata Marina, o objetivo do pai era que ela não tivesse acesso à sua fortuna, avaliada em mais de cem milhões de euros: “O teste confirmou que eu era filha, portanto ele não podia recorrer da paternidade. Então, colocou um processo em tribunal para tentar deserdar-me. O advogado dele tinha esperança de que a lei existente no nosso país pudesse ser alterada, mas só há uma hipótese de tentar deserdar um filho: se esse filho tentar matar o pai ou fizer alguma coisa muito grave contra ele. Não é o caso, antes pelo contrário: se alguém fez mal a alguém, foi ele a mim.”.
Apesar de sentir que foi feita justiça, a atriz confessa-se desapontada: “Sempre me senti muito triste por ser filha de pai incógnito e por perceber que o meu pai não tinha qualquer sentimento por mim, mas, sinceramente, sinto-me muito mais triste agora. Dói mais saber que tenho um pai que lutou para que eu não tivesse o mesmo direito que os outros filhos e que continua a agir de má fé, do que ter um pai que pudesse não ter a certeza de o ser”, desabafa.