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Nacional
Cátia Soares em 29 de Julho de 2016 às 09:59
Nayma Mingas: "Quando tinha 15, 20 anos, comprava sapatos que me destruíam os pés por completo"
1/7 - Nayma Mingas Foto: Arquivo Lux
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6/7 - Nayma Mingas - Ppop Up Bar Elyx, Luxury vodka da Absolut 09.03.16 Foto: Artur Lourenço/Lux
7/7 - Nayma Mingas - Ppop Up Bar Elyx, Luxury vodka da Absolut 09.03.16 Foto: Artur Lourenço/Lux

 

Nayma Mingas esteve à conversa com a Lux na apresentação do novo projeto de Christian Louboutin, em Lisboa. Como qualquer mulher, a modelo angolana adora comprar sapatos, mas admite que nem sempre é uma tarefa fácil.

"Os sapatos são uma perdição, mas tenho um problema em Portugal, porque sou uma mulher muito alta e o meu número de calçado não é muito comum, por isso, tenho uma grande dificuldade em adquirir sapatos cá. Por norma, compro sempre fora ou então encomendo pela Internet, mas tenho muita pena que os revendedores ainda não se tenham apercebido de que as pessoas estão a ficar mais altas e com os pés maiores. Encontrar sapatos acima do 40 é um drama!".

A manequim, que hoje prefere qualidade a quantidade, revela que o facto de ter estudado design a ajuda a perceber sempre se as peças são de qualidade.

"Tenho sapatos de várias marcas, porque tenho a sorte de ter poder de compra para o fazer. Mas gosto de design, não gosto de marcas. E o design tem muitas regras, entre elas a qualidade e a durabilidade. E, para mim, o design importa por isso. Tirando as grandes marcas, quando viajo para Londres ou França, o que mais gosto é de descobrir as marcas dos jovens criadores, porque encontram-se coisas muito bonitas. Portanto, eu compro sapatos de marcas muito conhecidas, mas também completamente desconhecidas, porque estudei design e tenho a sorte de perceber como é que as peças são criadas. Quando tinha uns quinze, vinte anos comprava sapatos que me destruíam os pés por completo, mas, hoje em dia, olho para uma peça e basta-me colocá-la em cima de uma mesa para perceber se está bem desenhada e se o material é bom".

Para Nayma, as mulheres deviam investir em peças de qualidade e nuns bons básicos.

"Muitas mulheres, às vezes, exageram na quantidade, mas nem sempre têm qualidade e não têm uns bons básicos. Acho que se tivermos de investir em peças caras devemos fazê-lo, essencialmente, nos básicos e em peças como um bom vestido preto ou um bom blazer. Deviam comprar, por exemplo, um blazer da Yves Saint Laurent. Para já, porque foi o primeiro a fazer um blazer para mulheres e depois, porque quem já vestiu um sabe o que é vestir um blazer da Yves Saint Laurent. Não há nada que se compare. É só vestir e parece que há qualquer coisa que muda... é o corte... não consigo explicar... São absurdamente bons e bem cortados, porque o designer também tem de conhecer a anatomia. Não se pode desenhar para o corpo humano sem conhecer a anatomia".

Hoje em dia, a manequim diz ter muito menos peças no armário, mas há algumas que são imprescindíveis.

"Neste momento, não tenho muitos sapatos. Durante muitos anos, ia comprando o que gostava, como qualquer miúda normal. Mas já não os tenho. Fiz uma doação e agora só mantenho os bons. E depois não sou uma pessoa de abusar muito nos padrões, portanto, para mim, é muito fácil jogar com os sapatos que tenho em casa. Sapatos pretos de salto sempre, sabrinas pretas sempre, uns ténis brancos sempre e uns sapatos nude sempre".

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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