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Nacional
Evelise Moutinho em 17 de Maio de 2017 às 18:30
Para Úrsula Corona o cancro no cérebro foi uma nova oportunidade

Tinha 8 anos quando começou a dar os primeiros passos no teatro. Tudo porque era muito tímida e os pais, um jornalista e uma bailarina, acreditavam que seria mais fácil para ela comunicar naquele ambiente. Na verdade, para Úrsula Corona, “o palco era um mundo mágico”, admite. E foi precisamente nessa altura que a Globo, que procurava uma atriz que soubesse cantar – outra das suas paixões –, a descobriu. Nunca mais saiu de cena.

Hoje, aos 34 anos, tem a certeza que escolheu a profissão certa, mas abraça muitos outros projetos sociais, entre eles, uma ONG, que ajuda crianças desfavorecidas de uma favela no Rio de Janeiro. Neste momento, encontra-se em Portugal, onde interpreta a Valéria da novela da TVI “Ouro Verde”, que serviu de mote para uma conversa com a Lux.

Apaixonada por Portugal, a atriz revela que é aqui que deseja viver e construir a sua família. Tudo por uma questão de segurança, algo que não sente no Brasil:

“A paz que sinto aqui, poder andar na rua com o telemóvel na mão, saber que vou voltar para casa… É que no Brasil você vira uma estatística, um número, você não sabe se vai voltar para casa. Essa é a realidade! É um sentimento que os portugueses não conhecem”, desabafa.

Uma vontade de viver que ganhou novo fôlego, depois da dura experiência que Úrsula viveu há dois anos quando descobriu que tinha um tumor no cérebro.

“Esta experiência só me fortaleceu, sempre tive muita vida, mas hoje tenho muito mais. Sempre tive talento para ser feliz, mas hoje ainda mais”, reconhece.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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