Tem cara de quem não parte um prato mas a verdade é que, quando sentiu que o desporto era a sua paixão, não pensou duas vezes e fugiu várias vezes de casa para ir treinar.
Os pais, que queriam que ela se dedicasse aos estudos, tiveram de se render à ambição da filha que, com apenas 13 anos, bateu o recorde nacional de triplo salto.
Ainda assim, Patrícia Mamona não deixou de lado as responsabilidades académicas e tem feito um percurso invejável: entrou em Medicina, aos 18 anos, mas acabou por aceitar uma bolsa para fazer um Pre-Med (curso de preparação para a licenciatura em Medicina), nos EUA, onde viveu cinco anos. Voltou e, atualmente, está prestes a começar o terceiro ano de Engenharia Biomédica. Ao mesmo tempo, a atleta do Sporting, que está nas dez melhores do mundo no triplo salto, tem feito tudo para ser a melhor e concretizar os seus sonhos.
Sagrou-se campeã da Europa no último campeonato de atletismo, em Amesterdão, em julho último, e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro não subiu ao pódio mas conseguiu o seu melhor salto de sempre com 14,65 m.
Sempre com um sorriso e a humildade dos verdadeiros guerreiros, Patrícia Mamona viveu intensamente a experiência, do outro lado do Atlântico, e voltou pronta para novas conquistas.
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