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Pedro Granger está numa fase de arrumações. Encaixotar aquilo que está a mais em sua casa, mas também aquilo que atrapalha o seu objetivo de vida: escolher ser feliz. E fixar-se naquilo que verdadeiramente quer para si. É esta a sua missão, que aprendeu a abraçar com o mentor, Nicolau Breyner. A sua morte repentina continua muito presente no pensamento de Pedro Granger, que o recorda com lágrimas. Foi nos colegas e amigos do elenco de “A Impostora”, da TVI, onde Nicolau também figurava, que foi buscar forças para continuar o seu trabalho nesta produção.
No plateau interpreta Afonso Varela, um homem sem valores, oportunista.O oposto do estilo de vida que o também apresentador, de 37 anos, quer para si. Acima de tudo defende o respeito pelas opiniões do outro e, por isso, aponta o dedo ao que chama de uma “pseudo-intelectualidade” ligada a uma “esquerda caviar” no meio artístico que minimiza, defende Granger, outros métodos e o impede de fazer certos tipos de trabalho.
“A discriminação de outros grupos, a visão de que só certo tipo de teatro é que é bom, a ideia de que o ator x, o realizador y e a companhia de teatro h são as únicas que interessam e o resto não interessa. Olhem… isso para mim é lixo”.
“Um extremismo”, diz, “que vale tão pouco como o discurso de Donald Trump.” Horas depois desta entrevista o ator ‘colou-se’ à televisão para ver o primeiro debate presidencial dos EUA.
“No último ano tenho estado viciado num reality show que se chama Donald Trump vs Hillary Clinton”.