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Nacional
Natália Ribeiro em 26 de Abril de 2017 às 16:00
Sónia Domingues recria 'forrobodó' 'à grande e à francesa' no Palácio Chiado

Sónia Domingues foi convidada pelo Palácio Chiado a recriar a história do edifício, berço das expressões populares portuguesas “forrobodó” e “à grande e à francesa”.

A coleção, com cinco obras, foi apresentada no Palácio Chiado durante um descontraído cocktail ao final da tarde.

“Foi um desafio muito interessante e foi especial porque toca na história do país, em símbolos e em frases populares que conhecemos e que nos dizem qualquer coisa. Demorei mais ou menos dois meses a fazer tudo. Houve um processo de conceção mental, um profundo estudo da história em si, para que eu pudesse estar de consciência tranquila sobre os factos reais. A minha história artística não poderia cometer erros em termos de dias e anos e na precisão dos nomes. Estou muito feliz por ver os meus quadros aqui e agradecida a todos que me lançaram este desafio”, explicou à Lux Sónia Domingues depois de ter revelado as telas.

Lili Caneças realça a história de um local que bem conhece.

“Conhecia esta casa antes, vinha para cá algumas vezes. E quando isto pertenceu ao IADE vinha também a convite do António Ferro. Por isso, é um espaço que me é muito familiar. Estava muito degradado e obsoleto e acho que a restauração dos frescos está extraordinária. Quanto a estas obras, têm muita cor e modernidade e uma mistura muito divertida. Gostei! E recupera a história do palácio, o que é muito bom”, opina.

Zulmira Ferreira não poupa elogios. “Este palácio é lindíssimo e um ícone do nosso património. Esta ideia da exposição foi brilhante”.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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