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Nacional
Redação Lux em 20 de Maio de 2015 às 10:03
Vídeo: Entrevista exclusiva a Roberto Carlos por Felipa Garnel
1/2 - Felipa Garnel e Roberto Carlos Foto: DR
2/2 - Lux 785
Redação Lux em 20 de Maio de 2015 às 10:03
Antes dos quatro concertos que vai dar em Lisboa e Gondomar já esta semana, Roberto Carlos recebeu a Lux em Abbey Road, o icónico estúdio londrino onde os Beatles fizeram história e onde o cantor brasileiro está a gravar o seu novo álbum. 

Foram apenas dez minutos de conversa, o que é pouco, muito pouco quando se fala de e com Roberto Carlos, um dos maiores artistas do Brasil e do mundo. É pouco tempo para contar a história do garoto que cantou em público pela primeira vez aos 9 anos, a troco de rebuçados, e que, aos 14, abandonou a sua terra natal, em  Cachoeiro, Espírito Santo, e se mudou para o Rio de Janeiro à procura do sonho de ser cantor, objetivo que alcançou, sempre  com o apoio da mãe, Laura, a quem dedicou um tema já mítico, e que nunca escondeu que gostava que o filho tivesse sido médico. 

O futuro reservou-lhe não só a vida de um simples cantor mas a de um dos maiores de sempre do Brasil, o que mais discos vendeu, tendo superado mesmo os Beatles, com mais de 70 milhões de discos vendidos na América Latina.

Homem de fé, foi posto à prova várias vezes. Chorou a morte de duas das três mulheres com quem foi casado,  vítimas de cancro, da mãe e da filha, vítima de ataque cardíaco, mas a sua crença em Deus manteve-se inabalada.

Aos 74 anos, tem no amor a sua grande fonte de inspiração, canta-o como ninguém mas ainda busca a canção de amor perfeita, como revelou à Lux nesta conversa. Idolatrado por milhões, admite que faz uma vida muito caseira, foge de festas e gosta de ver televisão até tarde. 

Conhecido também por aquilo que julgava serem apenas superstições, Roberto Carlos admitiu publicamente há uns anos que sofre de perturbação obsessivo-compulsiva (no Brasil, transtorno obsessivo-compulsivo, TOC), uma doença que condicionou sempre o seu dia a dia, mas com a qual aprendeu a viver melhor nos últimos anos, com ajuda médica: “Agora, estou um bocadinho melhor. Fiz e faço terapia, até hoje, e isso ajuda bastante. Gosto de sair pela porta por onde entrei. Pensava que eram superstições, mas, na realidade, é o TOC...”, diz.

Veja também a entrevista completana edição 785 da revista Lux, também disponível em edição digital!
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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